MERCADO CRESCENTE

Pepino,alface,couve,mandioca,cenoura...Cultivados sem adubos químicos e com cuidados especiais,frutas,verduras e hortaliças estão cada vez mais presentes em nossas refeições.Isso vem facilitando uma opção de vida natural dos consumidores.
As vantagens são evidentes.Produzidos sem agrotóxicos e defensivos agrícolas,são extremamente saudáveis e saborosos.Esse achado de boas novas,entretanto,não impede uma reclamação comum:o preço bem acima dos produtos convencionais.
Os produtores defendem-se afirmando que a disparidade é provocada pelas condições muitas vezes artesanais e os maiores cuidados que esse cultivo exige.Além disso,a produção orgânica é menor que 3% no país,o apoio das autoridades é quase nulo e a literatura inexistente.
Apesar dos problemas,cresce o número de grandes e pequenos supermercados que oferecem alimentos orgânicos.Hoje,é possível,também,recebê-los em casa,diretamente do produtor.Muito mais consciente a população tem valorizado o seu consumo enormemente.
É consenso geral que esses produtos tem maior sabor e conservam-se por mais tempo.Vários deles podem ser utilizados como remédio para o restabelecimento da saúde,considerando a pureza das substâncias presentes.
Ponto positivo do cultivo natural é o respeito ao ecossistema,pois a adubação orgânica aumenta o húmus na terra,melhorando a estrutura do solo reduzindo riscos de erosão pelas chuvas.
Os adubos usados na produção são naturais,o que preserva o produto do processamento químico.O combate aos fungos é feito à base de chás e o mato retirado naturalmente ou com máquinas,respeitando assim a diversidade.
Nem sempre,o alimento que vai à mesa apresenta o viço dos congêneres,sofredores da ação química agrícola convencional.Mas o que se perde em aparência,ganha-se em sabor e preservação da saúde,defendem apaixonadamente os consumidores.
sem riscos de intoxicação,produtores,consumidores e ambiente só tem benefícios.A água dos rios continuam potáveis,peixes,pássaros e a vida animal como um todo é preservado.