Wednesday, August 25, 2010

ALIMENTAÇÃO E TABAGISMO
O tabagismo é um vício com intensa disseminação e é considerado pela OMS a maior causa isolada e evitável de doenças e mortes no mundo, além de maior poluidor doméstico. O hábito de fumar não traz prejuízos somente para o fumante, mas para a família que acaba por inalar a fumaça. A fumaça possui uma mistura de cerca de sete mil elementos químico, sendo que alguns desses são comprovadamente cancerígenos.

O fumo acarreta sérias conseqüências no processo digestivo, já que ocasiona alterações na boca, nariz e na mucosa estomacal.
Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, ressecando-a e provocando aumento da camada de queratina. O fumo também promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos. É prejudicial também para a mucosa olfativa, já que o efeito térmico do cigarro pode levar a lesões, alterando também o olfato. O tabagismo pode levar ao aparecimento de úlceras gástricas e duodenais.

O fumante normalmente modifica seus hábitos alimentares, em função da redução do olfato e do paladar, o que fazem consumir menos vegetais e frutas e aumentar o consumo de sal para realçar o sabor das preparações. Hábitos alimentares inadequados são comuns entre os tabagistas, exemplos são: consumo freqüente de café, bebidas alcoólicas, balas e gomas de mascar, na tentativa de eliminar o odor da fumaça.

Uma alimentação equilibrada é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Alimentos que contém nutrientes antioxidantes e desintoxicantes exercem funções de grande importância e deve ser incluídos nos hábitos alimentares. Os antioxidantes protegem as células da ação danosa dos radicais livres, produzidos pelo fumo. Já os alimentos com
ação desintoxicante, favorecem a eliminação de toxinas, impedindo o seu acúmulo no organismo.

O que incluir na alimentação?


Licopeno, pois esta substância além de combater o envelhecimento das células, estimula o sistema de defesa do organismo. Fontes são: tomate, melancia e goiaba.

Sulfarofanos substâncias capazes de promover a eliminação de substâncias tóxicas do organismo. Podem ser obtidos através do consumo de vegetais crucíferos, como brócolis, couve-flor e repolho.

Aloe Vera rica em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes. Fonte ainda de aminoácidos e enzimas importantes para o metabolismo. Tem importante papel na saúde digestiva e no processo de desintoxicação.

Resveratrol antioxidante fenólico que atua no combate aos radicais livres. Está presente nas uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto.

Epicatequinas
, presentes no chocolate amargo (com 70% de cacau), apresentam ação antioxidante.

Vitamina C presente nas frutas cítricas como laranja, acerola, limão e tangerina, que também apresentam ação antioxidante.

Flavonóides de ação antioxidante presentes nos chás verde e branco obtidos da planta Camelia sinensis.
Vitaminas do complexo B, presentes nos cereais integrais e os minerais zinco e magnésio encontrados na semente de abóbora, castanha de caju, nozes e pistache também auxiliam na proteção das células contra os radicais livres.

Alho fornece antioxidantes como a aliina e alicina. Deve ser consumido cru na forma de tempero, por exemplo.

Óleo de coco de excelente ação antioxidante, pode ser utilizado em sucos e saladas.

Cúrcuma utilizada como tempero de pratos já prontos, é fonte de curcumina um potente antioxidante.

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