TODO PODER ÀS PROTEÍNAS VEGETAIS
Saúde, qualidade de vida e bem-estar dependem de diversos fatores, como alimentação, hábitos e estilo de vida. Assim, a maior parte das doenças crônicas e não transmissíveis é resultado das escolhas que fazemos, como alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de bebida alcoólica.
Pesquisas demonstram que dietas com maiores quantidades de proteínas vegetais trazem mais benefícios à saúde quando comparadas com dietas à base de proteínas animais. Muitos estudos indicam que a prevalência de doenças crônicas é menor entre vegetarianos. Na maioria dos estudos que comparam indivíduos vegetarianos e não vegetarianos, observa-se que os primeiros gozam de melhor padrão de saúde.
O consumo de proteínas vegetais, associado a frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, sementes e óleos vegetais, está relacionado à redução no risco de doenças degenerativas como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes.
A recomendação do American Institute for Cancer Research é que a proteína da dieta seja derivada principalmente de vegetais como soja, quinua, leguminosas, oleaginosas e sementes. Estes alimentos possuem menos gordura total, saturada e colesterol e mais carboidrato e fibra que os produtos de origem animal. Alguns fornecem ainda, isoladamente ou combinados entre si, as quantidades dietéticas recomendadas de proteína para manutenção das funções vitais.
As proteínas de origem vegetal, como componentes de uma dieta variada e equilibrada, podem fornecer as quantidades necessárias para se atingir a ingestão dietética recomendada, sem que seja necessário recorrer a suplementos protéicos.
Conheça as propriedades das proteínas vegetais:
Soja: É uma excelente alternativa às proteínas animais. Proporciona uma fonte protéica completa, além de outros componentes benéficos à saúde, como isoflavonas, ômegas 3 e 6, vitaminas do complexo B, fibras e minerais. Pesquisas científicas mostram que o consumo de soja e seus derivados (tofu, hambúrguer de soja etc) reduz o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose e câncer, além de auxiliar no tratamento de uma série de doenças crônicas.
Quinua: Reconhecida pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) como alimento perfeito para consumo humano. Seu teor protéico é maior que dos cereais – contém 16 aminoácidos essenciais -, constituindo-se, portanto, em uma proteína de alto valor biológico. Grão rico em minerais, como zinco, magnésio, potássio, manganês e ferro, vitaminas do complexo B, vitamina D e E, além de fibras e ômegas 3 e 6. Atua no combate a doenças cardiovasculares e câncer.
Oleaginosas e sementes: Nozes, castanhas, amêndoas, sementes de gergelim, girassol, abóbora etc. são excelentes fontes de proteínas, além de carboidratos, gorduras insaturadas, fibras e substâncias antioxidantes. Estudos revelam que o consumo de oleaginosas reduz o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Combate o envelhecimento e previne o surgimento de câncer.
Leguminosas (feijões em geral, ervilha seca, lentilha secas, grão de bico, favas, soja etc.): Ricas em proteínas, carboidratos e fibras, além de conterem baixo teor de gorduras saturadas. Se combinadas com cereais, formam fonte de proteína completa. As leguminosas são excelentes fontes de fitoquímicos, fibras solúveis, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e potássio.
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