Sunday, September 26, 2010

NUTRIÇÃO PARA O CÉREBRO
Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa na velhice


O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral.

Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro, que interferem no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.

Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade.

Fatores que influenciam na saúde do cérebro:

Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.

Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.

Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.

Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.

Distúrbios hormonais: o hipotálamo “liga” o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.

Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.

Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro:

Aveia – energia para o cérebro, fonte de complexo B que auxilia na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.
Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe – fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).
Brócolis e Espinafre – excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.
Cacau – rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.
Chá verde – as catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.
Clorofila – fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.
Cúrcuma – possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para a neurogênese – formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.
Oleaginosas (nozes e amêndoas) – fontes de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.
Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí – fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.


Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!
TODO PODER ÀS PROTEÍNAS VEGETAIS

Saúde, qualidade de vida e bem-estar dependem de diversos fatores, como alimentação, hábitos e estilo de vida. Assim, a maior parte das doenças crônicas e não transmissíveis é resultado das escolhas que fazemos, como alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de bebida alcoólica.

Pesquisas demonstram que dietas com maiores quantidades de proteínas vegetais trazem mais benefícios à saúde quando comparadas com dietas à base de proteínas animais. Muitos estudos indicam que a prevalência de doenças crônicas é menor entre vegetarianos. Na maioria dos estudos que comparam indivíduos vegetarianos e não vegetarianos, observa-se que os primeiros gozam de melhor padrão de saúde.

O consumo de proteínas vegetais, associado a frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, sementes e óleos vegetais, está relacionado à redução no risco de doenças degenerativas como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes.

A recomendação do American Institute for Cancer Research é que a proteína da dieta seja derivada principalmente de vegetais como soja, quinua, leguminosas, oleaginosas e sementes. Estes alimentos possuem menos gordura total, saturada e colesterol e mais carboidrato e fibra que os produtos de origem animal. Alguns fornecem ainda, isoladamente ou combinados entre si, as quantidades dietéticas recomendadas de proteína para manutenção das funções vitais.

As proteínas de origem vegetal, como componentes de uma dieta variada e equilibrada, podem fornecer as quantidades necessárias para se atingir a ingestão dietética recomendada, sem que seja necessário recorrer a suplementos protéicos.


Conheça as propriedades das proteínas vegetais:

Soja: É uma excelente alternativa às proteínas animais. Proporciona uma fonte protéica completa, além de outros componentes benéficos à saúde, como isoflavonas, ômegas 3 e 6, vitaminas do complexo B, fibras e minerais. Pesquisas científicas mostram que o consumo de soja e seus derivados (tofu, hambúrguer de soja etc) reduz o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose e câncer, além de auxiliar no tratamento de uma série de doenças crônicas.
Quinua: Reconhecida pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) como alimento perfeito para consumo humano. Seu teor protéico é maior que dos cereais – contém 16 aminoácidos essenciais -, constituindo-se, portanto, em uma proteína de alto valor biológico. Grão rico em minerais, como zinco, magnésio, potássio, manganês e ferro, vitaminas do complexo B, vitamina D e E, além de fibras e ômegas 3 e 6. Atua no combate a doenças cardiovasculares e câncer.
Oleaginosas e sementes: Nozes, castanhas, amêndoas, sementes de gergelim, girassol, abóbora etc. são excelentes fontes de proteínas, além de carboidratos, gorduras insaturadas, fibras e substâncias antioxidantes. Estudos revelam que o consumo de oleaginosas reduz o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Combate o envelhecimento e previne o surgimento de câncer.
Leguminosas (feijões em geral, ervilha seca, lentilha secas, grão de bico, favas, soja etc.): Ricas em proteínas, carboidratos e fibras, além de conterem baixo teor de gorduras saturadas. Se combinadas com cereais, formam fonte de proteína completa. As leguminosas são excelentes fontes de fitoquímicos, fibras solúveis, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e potássio.
SALADA VERDE COM AMÊNDOAS
Ingredientes:

- 1 ½ xícara (chá) de brócolis, de preferência orgânico
- 1 xícara (chá) de rúcula, de preferência orgânica
- 1 rabanete , de preferência orgânico
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem
- 2 colheres (sopa) de amêndoas picadas

Preparo:

Higienizar o brócolis, a rúcula e o rabanete. Cozinhar o brócolis em água filtrada. Deixar esfriar. Cortar o brócolis e a rúcula em pedaços pequenos. Ralar o rabanete. Misturar todos os ingredientes em uma vasilha. Acrescentar as amêndoas e o azeite de oliva.

Rendimento: 2 porções
Valor calórico: 224 calorias por porção

Sunday, September 12, 2010

DESCUBRA O PODER DAS DIFERENTES FARINHAS
As farinhas são obtidas através da moagem de vegetais ou cereais. Possuem alto valor nutricional, pois conservam todos os nutrientes dos alimentos.

São opções práticas e fáceis de serem incluídas no cardápio. Basta adicioná-las na comida, caldo de feijão, sopas, molho de macarrão, em receitas de pães, bolos e biscoitos ou até mesmo em água.
Conheça as características de algumas das farinhas encontradas nas Casas Naturais.

Farinha de feijão branco - fonte de faseolamina, que inibe parcialmente a ação da amilase, enzima que digere carboidratos. Os carboidratos não digeridos não são absorvidos, sendo um coadjuvante no emagrecimento e auxilia no controle das taxas de açúcar no sangue em diabéticos.

A farinha de feijão branco não é usada em receitas. Usa-se 1 colher de café, adicionada a sucos ou água, antes das principais refeições.
Farinha de berinjela - boa fonte de fibras. Essas fibras aumentam a sensação de saciedade e por isso é um auxiliar no emagrecimento. Reduz o LDL colesterol, triglicérides e ácido úrico e melhora constipação intestinal.

Sugere-se o consumo de 2 colheres de sopa, no almoço e jantar.
Farinha de soja preta – a soja preta possui em sua casca uma substância chamada antocianina, um fitoquímico de ação antioxidante, importante para a prevenção contra câncer e envelhecimento precoce, além de proteger contra doenças cardiovasculares. Pode ajudar a prevenir o ganho de peso, controlar os índices de gordura e o nível de colesterol, além de ajudar a prevenir diabetes.

Podem ser consumidas 2 colheres de sopa, que podem ser divididas ao longo das refeições.
Farinha de banana verde – contém um tipo de carboidrato chamado amido resistente, que favorece o crescimento e a adesão de bactérias probióticas no intestino. Essas bactérias têm relação com maior produção intestinal de hormônios saciogênicos (que causam saciedade). Auxilia no controle do diabetes, redução do LDL colesterol e melhora o funcionamento intestinal. Por fortalecer a microbiota intestinal estimula o sistema imunológico.

O consumo de 2 colheres de sopa ao dia, no almoço e jantar, são suficientes para exercer efeitos benéficos à saúde.

Por serem excelentes fontes de fibras, estas farinhas, combatem à constipação intestinal, reduzem o colesterol total e LDL colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade.
DORMIR BEM AJUDA NA PERDA DE PESO
Quando dormimos mal produzimos muito CORTISOL, um hormônio relacionado ao stress. O excesso de cortisol pode aumentar a vontade de comer principalmente pães, doces e massas, o que acaba com qualquer dieta.

Dicas para uma boa noite de sono...


- O quarto deve ter temperatura amena e estar ventilado; Deixe uma pequena fresta da janela aberta.

- O ambiente onde dormimos deve estar escuro, desligue os eletrônicos da tomada pois inclusive a luz standby deixa o quarto mais claro do que ele deve ser.

- Procure dormir em ambiente silencioso, evite rádios e televisão ligados.

- Evite ver televisão ou ficar trabalhando no computador no quarto ou na cama. Essas atividades nos despertam e dificultam o sono.

- Tome um banho morno, que melhora a circulação e ajuda a relaxar.

- Pingue algumas gotas de óleo essencial de lavanda num algodão e o coloque dentro da fronha. O óleo essencial de lavanda ajuda a relaxar e a dormir melhor.

- Tome uma xícara de chá de camomila, a camomila que tem ação calmante sobre o sistema nervoso central e induz o sono.

- Faça a sua última refeição pelo menos 1 hora antes de dormir. Opte por pratos leves e de fácil digestão.

- Faça uma atividade física regular. O exercício melhora a produção de serotonina que ajuda a relaxar e melhorar a qualidade do sono.